quarta-feira, fevereiro 08, 2006

 

bugatti veyron 16-4


Bugatti EB 16-4 Veyron, produzido pela Bugatti, é sem dúvida um dos carros mais extraordinários de nosso tempo. com um motor Quad Turbo W16, com inimagináveis 1001 cavalos a 6000 rpm. 0-100km/h em apenas 2,9 segundos. o seu motor 8.0 de 16 cilindros em W é sobrealimentado por quatro turbos e conta com quatro comandos de válvulas variáveis. toda essa sofisticação traduz-se em 1001 cavalos de potência e um torque monumental de 127,7 kgfm atingidos entre 2.200 rpm e 5.500 rpm. o desempenho inacreditável é digno de um verdadeiro dragster. segundo a Bugatti, o EB 16-4 acelera de 0 a 300 km/h em apenas 14 segundos e pode atingir 407 km/h. também se destacam as jantes cromadas de 20", montadas em pneus 265/30R 20 na frente e 335/30R 20 atrás. o Bugatti Veyron custa cerca de 1 milhão de euros, e só para ter o direito de fazer a encomenda, o proprietário deve desembolsar uma quantia aproximada de 300 000 euros. desde o início, o carro foi projetado para unir o futuro à tradição da companhia. o detalhe bicolor foi especialmente escolhido para dar um toque de desportividade ao Veyron. interior é um mundo à parte e proporciona um ambiente luxuoso, com direito a couro Alcantara, e desportivo ao mesmo tempo, além da qualidade do sistema de som. o ritmo de fabricação deve será de 50 unidades por ano, não chegando a 300 exemplares no total. o Bugatti Veyron será sem dúvida o carro mais extraordinário de nosso tempo – algo assim como uma versão 2005 de um Duesenberg ou Bugatti La Royale da década de trinta. um carro que atinge tais performances precisa por exemplo de travões igualmente incomuns. sistema carbono-cerâmico, desenvolvido juntamente com engenheiros das indústria aeronáutica e espacial. as forças de travagem, com uma pressão interna máxima de 180 bar, são distribuídas com um máximo de 60% no eixo dianteiro e 40% no traseiro. os discos dianteiros têm 400mm de diâmetro e os traseiros 380mm, as pinças monobloco de oito pistões em titânio, com coroa em aço inox e proteção cerâmica contra calor, pesam só 5,7 kg, são reforçadas com uma alheta central e com quatro pastilhas – para uma área de 320 cm². as ranhuras de refrigeração dos discos não são retas, e sim em forma de turbina. um dos testes de desenvolvimento envolveu 20 ciclos dinâmicos de aceleração máxima de 80 a 310 km/h e travagem constante de 1g em 22 segundos, sem que a temperatura do líquido de travões passasse dos 220 graus Celsius e sem que a dos discos chegasses ao limite de mil graus. para obter a máxima pressão dinâmica e utilizar altos volumes pneumáticos, a corrente de ar entra por um duto na frente do carro, numa posição definida em túnel de vento e de maior pressão aerodinâmica. antes de chegar aos travões, esta corrente arrefece o diferencial dianteiro e a bateria. depois, vai aos discos e às pastilhas de carbono, mas antes de chegar, ar em espiral com área transversal cada vez menor, acelera o ar para que uma grande quantidade de fluxo ocorra num espaço bastante pequeno, a corrente de ar flui então para um dispositivo giratório e para dentro do espaço diminuido que o acelera sendo enviado através das alhetas em forma de turbina para dentro dos discos e para as pastilhas. trabalhando como uma corrente turbulenta, o sistema, batizado de FroSt (Flow Rotating System, sistema rotativo de fluxo), garante uma estabilidade térmica inédita em sistemas de travagem. em travagens a velocidades acima de 200 km/h, o aileron traseiro levanta 70 graus em 0,4 segundos e passa a funcionar como um travão aerodinâmico suplementar, um flape (como o do Mercedes-Benz 300 SLR de 1955), otimizando de duas maneiras o desempenho da travagem, aumenta a força aerodinâmica para baixo e assim aumenta o coeficiente de atrito entre os pneus traseiros e o piso da estrada, e melhora a distribuição das forças de travagem entre os eixos dianteiro e traseiro, ao mesmo tempo, aumenta a resistência do ar, como acontece com os flapes aeronáuticos. sozinha, a altas velocidades, gera uma desaceleração máxima de 0,6 g. com pneus padrão e superfícies de estrada apropriadas, geram valores de deceleração de 1,3 g. tudo isso se traduz em travagens máximas, de 400 km/h a zero, em menos de 10 segundos.

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